terça-feira, 4 de outubro de 2016

Maio oito meia (14) – A lábia arrebatadora de Agostinho Marques

Agostinho Marques era uma espécie de guru no circuito universitário da segunda metade dos anos 1980 em São Luís. Discorria com entusiasmada leveza sobre temas até então considerados tabus no meio acadêmico. Abusava de sua experiência e conhecimento ao filtrar conceitos rebuscados da filosofia para depois entregá-los, mastigados, a uma geração encurralada num labirinto de utopias e aflições. Agostinho Marques era o acadêmico tipicamente descolado, aqui e ali infiltrado entre estudantes, bolsa a tiracolo, barba desguedelhada e um discurso envolvente, instigante. Enchia auditórios e espalhava arrebatamentos na plateia, especialmente entre as mulheres. Foi esse pensador meio hippie, avesso a rótulos, que os editores do Tabefe escolheram para estampar a edição de janeiro de 1988 do jornal. A entrevista com Agostinho Marques é um compêndio ralo e raro de muitas palestras feitas por ele ao longo de anos no convívio quase simbiótico com universitários. Vamos a ela.

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