segunda-feira, 22 de junho de 2009

A rede e o moinho


Nesta segunda-feira de junho abro parêntese para falar das coisas simples da vida, de banalidades da maior importância, das adoráveis tolices do cotidiano - sempre que houver tempo, claro! Rendo-me de vez ao blog. Aqui será o meu ponto de fuga. Para driblar a velocidade dos ponteiros. Sair de cena para cair na blogosfera. Correr atrás de um compromisso novo para me libertar de agendas renitentes.

Chego despretensioso para acender o paiol de conversas solitárias. Não desejo nada que não seja construir o plano de vôo quando já estiver acima das nuvens. Redemoinho é o texto desgovernado. O moinho da grande rede, a tarrafa no balé sobre as águas, o punho dobrado na rede da varanda.

Um blog para cometer disparates sem perder a fervura. Redemoinho é a escapatória da rotina, do tempo pequeno demais, da cerimônia demais. Do terno e da bravata. É qualquer tentativa de dialogar com alguém que não se conhece. Comigo mesmo talvez. Escrever sem critério e dar bandeira ao acaso. Não preciso mais que isso.


Redemoinho é a água correndo em círculo, na velocidade da brincadeira de palavras, no livre exercício do ludo real e na ciranda de frases perdidas e ingênuas. Viva a rede! Viva a falta de notícia! Escrever de vez em quando é soltar os bichos, deixar correr frouxa a idéia estapafúrdia. Esse é um jogo de dardos experimental para quebrar gelo.

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