O projeto de homenagem a São Luís por uma escola de samba – como pretende fazer a Beija-Flor por ocasião dos 400 anos de fundação da cidade, ano que vem - não é fato inédito. Em 2010, São Luís foi celebrada no asfalto pela escola paulista Unidos do Tucuruvi, que acabou não levando o título. A escola ficou em terceiro lugar, embora tenha levado nota máxima dos jurados no quesito samba-enredo.
O carnavalesco maranhense Joãosinho Trinta alçou o seu primeiro grande vôo solo no Carnaval do Rio em 1974, quando deu o título de campeã ao Salgueiro, que levou para a avenida o enredo “O Rei de França na Ilha da Assombração”. Para contar a história sobre a invasão dos franceses e a experiência fugaz da França Equinocial na Ilha de São Luís, segundo conta Fábio Gomes no livro “O Brasil é um luxo”, Joãosinho Trinta lançou mão da fantasia irreverente e desenfreada que se transformou em sua marca oficial da folia.
Em 2002, São Luís mais uma vez estava presente no Carnaval carioca com o tema “Os Papagaios Amarelos nas Terras Encantadas do Maranhão”, também sob a batuta do maestro Joãosinho Trinta pela escola Grande Rio. O enredo destacava a visão do índio sobre os invasores, os “alourados e emplumados”, apelidados pelos tupinambás de papagaios amarelos. A Grande Rio ficou em 7º lugar no desfile do primeiro grupo.
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